Bom dia/tarde/noite, meus caros. Com o vosso perdao da demora em novos escritos, sigo brigando com a lingua portuguesa, enquanto tento me traduzir sem acento nem cedilha.
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To atras de uma Scooter, moto que pega 70km/h e nao precisa de carteira de moto pra dirigir. Isto me ajudaria a economizar tempo, que e o que eu mais preciso no momento, e tambem me daria a chance de conhecer a regiao de Brisbane/Gold Coast sem ter que gastar muita grana com passagens de trem, etc. Comprei um jornal de classificados agora ha pouco, vamos ver se acho alguma coisa...
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Ando girando pela cidade com minhas belas e discretas camisas, agora astutamente combinadas com uma formosa bermuda xadrez cinza-claro, adquirida em troca de miseros 20 dolares. Assim que possivel, comprarei mais bermudas como esta. To adorando essa historia de bermuda xadrez.
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Pego tres semanas de ferias em alguns dias, entao terei mais tempo pra escrever aqui, responder emais e enviar postais que foram prometidos mas nao enviados. Portanto, se voce esta no aguardo de um postal, segura a onda, que ele deve chegar. Mas lembre-se que eu preciso do seu endereco.
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John e um cara troncudo, aparenta seus 50 anos de idade, e faz parte de uma etnia aborigene de uma das ilhas do sul do estado de Queensland. Fala um ingles esquisitissimo, mas que soa bonito na sua voz timida e forte. Tem um joelho meio ruim, o que o faz mancar e ficar pra tras do grupo, enquanto mudamos de um predio pro outro da Universidade de Griffith. Tenho feito o servico de aspirar o po no lugar dele, pra poupa-lo de um esforco exagerado.
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Outra coisa cobre John e o seu sorriso. Estampado infantilmente numa cara redonda e grande, e coberto de inocencia e simplicidade. Troncudo como um velho carvalho, seus bracos e pernas musculosos como os de um lenhador contrastam seu jeito rustico e sua atitude docil. Caminha com os bracos pendendo e balancando pesadamente, e seus passos duros fazem bastante barulho.
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John e um dos milhares e milhares dos herdeiros dos maleficios da colonizacao europeia na Australia. Sem educacao, sem oportunidade, sofrem todo tipo de preconceito, e raramente conseguem mesmo sub-empregos.
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Tem sido um privilegio conviver com John. Pode nao saber ler nem escrever, mas fala uma linguagem que escola nenhuma ensina. Sabe pouco de historia, geografia, matematica. Mas manda muito na simplicidade e na pureza. Podia fazer muito dinheiro , ta cheio de gente precisando de umas aulas por ai.
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Viva o Som!
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"Ele e antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste."
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To atras de uma Scooter, moto que pega 70km/h e nao precisa de carteira de moto pra dirigir. Isto me ajudaria a economizar tempo, que e o que eu mais preciso no momento, e tambem me daria a chance de conhecer a regiao de Brisbane/Gold Coast sem ter que gastar muita grana com passagens de trem, etc. Comprei um jornal de classificados agora ha pouco, vamos ver se acho alguma coisa...
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Ando girando pela cidade com minhas belas e discretas camisas, agora astutamente combinadas com uma formosa bermuda xadrez cinza-claro, adquirida em troca de miseros 20 dolares. Assim que possivel, comprarei mais bermudas como esta. To adorando essa historia de bermuda xadrez.
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Pego tres semanas de ferias em alguns dias, entao terei mais tempo pra escrever aqui, responder emais e enviar postais que foram prometidos mas nao enviados. Portanto, se voce esta no aguardo de um postal, segura a onda, que ele deve chegar. Mas lembre-se que eu preciso do seu endereco.
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John e um cara troncudo, aparenta seus 50 anos de idade, e faz parte de uma etnia aborigene de uma das ilhas do sul do estado de Queensland. Fala um ingles esquisitissimo, mas que soa bonito na sua voz timida e forte. Tem um joelho meio ruim, o que o faz mancar e ficar pra tras do grupo, enquanto mudamos de um predio pro outro da Universidade de Griffith. Tenho feito o servico de aspirar o po no lugar dele, pra poupa-lo de um esforco exagerado.
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Outra coisa cobre John e o seu sorriso. Estampado infantilmente numa cara redonda e grande, e coberto de inocencia e simplicidade. Troncudo como um velho carvalho, seus bracos e pernas musculosos como os de um lenhador contrastam seu jeito rustico e sua atitude docil. Caminha com os bracos pendendo e balancando pesadamente, e seus passos duros fazem bastante barulho.
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John e um dos milhares e milhares dos herdeiros dos maleficios da colonizacao europeia na Australia. Sem educacao, sem oportunidade, sofrem todo tipo de preconceito, e raramente conseguem mesmo sub-empregos.
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Tem sido um privilegio conviver com John. Pode nao saber ler nem escrever, mas fala uma linguagem que escola nenhuma ensina. Sabe pouco de historia, geografia, matematica. Mas manda muito na simplicidade e na pureza. Podia fazer muito dinheiro , ta cheio de gente precisando de umas aulas por ai.
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Viva o Som!
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"Ele e antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste."
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Desenredo fala ...Tem sido um privilegio conviver com John. Pode nao saber ler nem escrever, mas fala uma linguagem que escola nenhuma ensina. Sabe pouco de historia, geografia, matematica. Mas manda muito na simplicidade e na pureza. Podia fazer muito dinheiro , ta cheio de gente precisando de umas aulas por ai.
ResponderExcluir... Por pouco tempo estes elos ficam perdidos, ou melhor dizendo, soltos.
John! Agora também faz parte desta aventura. Viagem a qual estou convicta: tem como finalidade experiências que podem trazer mudanças profundas a todos que embarcaram conosco amigão. Temos o poder de curar feridas simplesmente amando, alguém já fez isto, lembra? Temos em nós este elo que você em outro blog citou, num video talvez, esta força que ajuda pessoas a se encontrarem, se perdoarem. Mas isto só acontece quando nos envolvemos mais com os corações e as almas.
Ha algo dentro de nós, maravilhoso, belo e sublime que: Violência nenhuma, rejeição nenhuma jamais poderá detruir. Temos algo para dar... Algo capaz de transformar vidas..
Ainda não sabemos o bastante sobre o que podemos significar para algumas pessoas..
Um grande e demorado abraço.
Sulivan.
Hoje fui almoçar uma sopa de capeleti MARAVILHOSA que a tua mãe fez,na tua casa. Aí me peguei pensando: "Nossa, como seria legal ouvir a voz do Martini no tel agora". Não demorei muito pra me tocar: felizes são aqueles que não precisam ouvir a voz de um amigo pra actually hear it. Tua voz ainda está bem viva nos nossos ouvidos. Hoje mesmo ouvi você festando pela tua casa.
ResponderExcluirAh... a nova mais nova e mais surpreendente: o Dani vai dar aulas... de INGLÊS!! huahauhua...
Bom final de semana fio... fica com Deus! E obrigada pelo email!
Eu vi o sol nascendo.... Osvaldinho, Nelinho e Borracha... Não deu pra aguentar. Sai, estou aqui te mandando este pequeno recado, cheio de saudade , e é como se tu tivesse aqui também. A casa, tax espalhado aqui. Todo mundo que entra sente a tua presença. É lindo, é grande e misterioso como algumas pessoas tomam muitas formas. E marcam momentos e lugares, marcam nossa vida. Te amamos grandão tudo é diferente sem tu aqui. Mas fica firme aí.. faz a nossa parte... Um forte, grande e demorado abraço.
ResponderExcluirSulivan
Olha o que eu achei..
ResponderExcluirCD - DUETOS MPB!
Música - Cartas do exterior...
Em cada palavra uma surpresa, o nome de uma estrela. Os amigos longe acalentando meu coração cigano.. Saudade de rever amigos, contando as histórias e casos antigos. As músicas novas sem rodas, sem tempo nenhum. Vontade de rever amigos, falar da saudade e do coração... "essa foi minha".
Gritar pras pessoas vem cá que eu to vivo, me tira a tristeza de dentro do meu coração. Saber quem partiu, perguntar quem chegou de viagem.. se foi porque quis. Explicar que a saudade me pegou de mal geito. A barra da vista afasta o querer. A barra da vida faz esqUecer. Explicar que a saudade tras marcas que me faz feliz. A barra da vida.....
A barra do amor...
Um forte e demoraaaado abraço.
Sulivan!
E aí amigão..
ResponderExcluirEssa é pra nóx cantarmos juntos.
O Milton ja deu o tom.. Agora é só cantar, quero dizer, é só viver.
CORAÇÃODE ESTUDANTE!
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Tantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da
amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas, sentimento
Folha, coração, juventude e "FÉ"
Um GRANDE abraço, o mais demorados de todos até agora!
Sulivan!
Dani! Atualiza seu blog filho! To com saudades sabia? Quero novidades, pensamentos, reflexões!
ResponderExcluirMais mais! hahhahaha como a nady disse no outro comentário, "é viciante" ! e não ter noticias suas me deixa ansiosa! hhauhauha
Beijoooo
Se cuida ok?