sábado, 26 de abril de 2008

"Me diz o que e o sufoco que eu te mostro alguem afim de te acompanhar"


To DE OLHO.


Meliante das ruas de Brisbane

Um dos 34.000 habitantes de Lichenstein (nao sei como se escreve).


Toby, bebasso...

Quem sabe faz NA CALCADA..

E foi-se embora o quarto dia de Sydney. Consegui uma casa pra morar, ha uma quadra de distancia de uma estacao de trem. 10 minutos do centro, de trem, e 5 (de bicicleta) do complexo de 2 bilhoes de dolares construido para hospedar as olimpiadas de Sydney. Vou rachar o quarto com um banqueiro japoneis de 29 anos e um estudante de 24 da Coreia do Sul. Ambos quase nao falam ingles. Os donos da casa, que por sinal moram nela tambem, sao um casal de australianos sangue-bom que nao e mole. Vamo ve no que vai da...

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Acho que comecei blogar por folia. Agora, quase 60 posts depois do primeiro (escrito do mezanino de casa, numa manha preguicosa e sem muitas perspectivas), escrever se tornou uma necessidade.

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E uma tarefa ardua, pra um orgulhoso, falar legitimamente de sentimentos. O orgulho me treinou com maestria a esculpir na pedra da palavra somente coisas que nao comprometam a essencia da minha imagem. Assim, as pessoas que entram no blog, sejam amigos proximos ou nao, leem o que escrevo e pensam "puxa, tai um cara exemplar". Pois e. Pois e nada.

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(Queria dizer que a razao pela qual estou postando isto NAO E, repetindo, NAO E para que, depois de ler, quaisquer de voces venham a me acariciar o ego dizendo "Martini, nada a ve, voce e muito massa". Estou escrevendo isto porque senti necessidade. )

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Acho que uma das coisas mais dificeis pra mim e amar a mim mesmo. andei descobrindo esses tempos que todas as pessoas que se aproximam e comecam a me amar de verdade me assustam, e eu inconscientemente as espanto. Ja machuquei um bocado de gente por causa disso. Um bocado, mesmo. E algo muito estranho, pensar nesses termos. Acabo percebendo que, as vezes, gostaria que as pessoas me odiassem um pouco. Me sinto indignado por ser amado. Pode? Coisa de doido.

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Mas, MAS, tenho algumas esperancas. Deus e a maior delas, sempre. Tambem, me foram dados amigos dos quais e impossivel calcular o valor, e que atraves do seu amor, simples, sincero, legitimo, fazem coisas milagrosas e simplissimas acontecer. Desatar uns nos cabulosos. Me foi dada tambem uma resistencia as interperies dos meus proprios erros que eu ate entao desconhecia. Deus da o frio conforme o cobertor, de fato. E uma resistencia interessante as rasteiras que a gente leva da vida.

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Como diria o bom e velho Cleber, "vam pa frente".

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Viva o Som!

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"Ele e antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste."

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P.S: mesmo refletindo profundamente acerca de si mesmo, o Martini nunca deixara de ser aloprado. Toquei o terror numa roda de viola no backpacker (albergue), das 7 da noite as 3:30 da manha, com umas 30 pessoas de tudo quanto era canto do mundo, no auge da roda...

4 comentários:

  1. ... no auge da roda....
    Cacete ! E o resto ? Vai deixar a gente aqui pendurado ?

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  2. fala martini...
    como eu to com saudades das rodas de viola...
    fiquei muito feliz em saber que vc arranjou um lugar pra ficar... agora soh falta o trampo!!! mas DEUS É FIEL!! sse for da vonade dEle, vai aparecer alguma coisa pra vc se manter na boa ai...
    como que tah o esquema da musica, alguma oportunidade, esquema, bico, esquina.. pra vc todar?!

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  3. só faltou um t em Lichtenstein!

    Um bjo grande e tenha uma ótima semana!

    Carol

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  4. ich liebe dich...

    isso dispensa mais palavras...

    bjo

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