sábado, 22 de novembro de 2008

E na despedida, tios na varanda, jipe na estrada, e o coração lá

Eu e o pai, em Sydney
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Buenas, caros amigos!
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Outro dia, peguei na mão um presente muito especial. Era um livro, que por sinal ainda nem li, chamado "Além dos Limites do Oceano". Ao vê-lo, não demorei nada a me lembrar de quem eu havia recebido. Abro na flha de rosto pra descobrir uma dedicatória, datada de novembro de 2003, muito antes da idéia de ir pro lado de lá do planeta surgir. Dizia o seguinte:
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"Ao Daniel:

Pra você, meu amigo, que sonha com uma vida muito mais abundante do que o mundo lhe oferece. O que está pra lá do horizonte? Vá lá! Descubra.

Um beijão,

Celso."
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Mal sabíamos que a dedicatória era quase que profética.
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Nestas últimas semanas, como já contei numa postagem anterior, tenho sido invadido por memórias repletas de sensações. As mesmíssimas sensações que eu experimentei nos momentos únicos que a dádiva da memória nos presenteia. E ao ler esta dedicatória, me lembro do momento específico de estar deitando em uma cama, pela primeira vez, na Austrália. Mesmo o cansaço de dezenas de horas de vôo e a euforia de todas as novidades não bloquearam uma das sensações mais fortes que já senti em toda a vida. Um pavor inominável, misturado com uma sensação de liberdade infinita, e uma descarga de adrenalina semelhante talvez àquela que experimentam os que pulam de um avião pela primeira vez.
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Obrigado, pai! Se não fosse por você, muita coisa não teria sido do jeito que é hoje. Te amo!
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Viva o Som!
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"Ele é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste."

2 comentários:

  1. e quando vai sair o teu livro??
    quero um com uma dedicatória pra mim...
    e com certeza lerei assim que receber...

    bjoooooooo

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  2. Como ja diria Nietzsche:
    "Devemos ter uma boa memória para sermos capazes de cumprir as promessas que fazemos."
    beejo

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