
Que saudade de desenredar.
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É mais fácil ceder, esconder, se esconder.
É mais fácil mentir, negar, apagar, pagar; é mais fácil não se apegar.
É mais fácil não ir, é mais fácil voltar; é mais fácil escolher aquele mesmo lugar.
É mais fácil esquecer, não entender, não perguntar.
Não sair, não se explicar, não se importar.
É mais fácil arrancar, não arriscar, não se arriscar.
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Cedendo, vamos perdendo a dignidade; escondemos, e vai ficando difícil de mostrar. Se nos escondemos, nos esquecemos do cheiro fresco e livre do lado de fora.
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Mentindo, envenenamos a nós mesmos. Negamos, e sem admitir nos tornamos covardes. Se apagarmos, logo será esquecido. Se pagamos, a vida vai ficando cara; se não nos apegamos, ela já não vale a pena.
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Se não formos, não veremos; se voltarmos, nos arrependeremos. Se escolhemos sempre um mesmo lugar, ele deixa de ser um destino; torna-se uma obrigação.
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Se esquecermos, de que valeu? Se não entendemos e tampouco perguntamos, a miséria de espírito está de bom tamanho.
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Sem sair, não há como chegar; se não temos que nos explicar, não temos quem se importe. Se não nos importamos, vamos desaprendendo o amor.
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Se arrancarmos, não brotará mais nada; sem arriscar não há descobertas; sem se arriscar, não há vida.
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Viva o Som!
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"Ele é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste."
lindas palavras Dani
ResponderExcluirAhhhh!! Que saudades disso. Obrigado cara,me lembrou um bom vinho... Beijos.
ResponderExcluirQue tal mais algumas doses ? Um abração !
ResponderExcluirrealmente.. q saudades de palavras assim...
ResponderExcluir"mas o nobre projeta coisas nobres, e em seus planos nobres persevera"
Is 32:8
beijos